O que sabemos sobre a onça Juma, morta pelo Comando Militar da Amazônia após evento das Olimpíadas
Depois de gorila e jacaré, mais uma pauta triste para ilustrar a interação animais/seres humanos. A onça Juma foi morta com um tiro, nesta segunda-feira, após uma passagem da Tocha Olímpica, pelo Comando Militar da Amazônia (CMA).
O animal escapou do zoológico que fica dentro do Exército. Um grupo de veterinários e militares tentou recapturá-la com tranquilizantes, mas segundo as informações oficiais, mesmo atingido, o animal avançou sobre um soldado.
Aqui, o que sabemos sobre a onça Juma:






Mais uma vez, o debate não é sobre qual vida deveria ser poupada: se a da onça, ou do soldado. A discussão, é sobre a exposição e o relacionamento de seres humanos com animais silvestres.
É claro que o caso da onça Juma pode ter sido apenas uma fatalidade, mas o trabalho do Exército, de zoológicos e de outros órgãos de proteção não deveria ser garantir a segurança e a integridade dos animais? Será que domesticá-los e exibi-los é o melhor caminho?
Não sou especialista no assunto, e nem me arrisco a tentar, mas me parece mais coerente que animais resgatados sejam mantidos em ambientes parecidos com seu habitat natural, no qual uma das preocupações seja, justamente, a reprodução da espécie e, claro, prolongar suas vidas o máximo possível.